Pela regionalização sempre!

Propomos a Regionalização, consecutivamente adiada, e a descentralização de meios e competências, elementos para o desenvolvimento económico, social e cultural sustentado e equilibrado como um contributo fundamental para articular necessidades, planos e meios, para o desenvolvimento do distrito e do concelho.


(do documento Ponte de Lima Concelho - Outro Rumo - Nova Política)

Na defesa do Poder Local Democrático
Com Trabalho * Honestidade * Competência *

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PRESIDENTE DA CÂMARA NÃO RESPONDE A QUESTÕES SOBRE PEDIDO DE ISENÇÃO DE IMT

A CDU vota a favor da Isenção de Imposto Municipal para Transmissão de Onerosas de Imóveis para a instalação da empresa ATEPELI. Sabemos da importância que tem, para o desenvolvimento económico para o nosso Concelho, a criação de 350 postos de trabalho.

No entanto, o presidente da Câmara não respondeu a uma série de perguntas que colocámos:

1ª- A previsão da criação de 350 postos de trabalho é para cumprir a curto prazo, ou será faseada ao longo do tempo ou seja, ao longo de um período de cinco anos a contar da data da realização integral do investimento?

2ª- Tem o Município previsto encetar demarches com esta empresa para que esta se localize no Concelho para além do período de cinco anos e que período de anos vão ser propostos?

3ª- Apesar desta unidade fabril ser implantada nm edifício já existente o Município tem garantidas os requisitos de não agressão ao meio ambiente?

MAIS UMA OPERAÇÃO DE COSMÉTICA

O executivo camarário prepara-se para instituir um prémio para empreendedorismo e desenvolvimento rural.

No nosso entender é mais uma operação de cosmética que não conduzirá ao combate da crise alimentar que afecta todos os povos.

O desenvolvimento rural só será uma realidade se forem criadas medidas e incentivos sérios para pôr a terra a produzir.

domingo, 24 de outubro de 2010

DECLARAÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO MUNICIPAL PEDIDO POR DIVERLAGOAS

A CDU – Coligação Democrática Unitária em relação a esta matéria começa por sublinhar que estamos a favor de empreendimentos deste tipo ou outros quaisquer que sejam, desde que observando, nomeadamente, os princípios da legalidade, justiça, igualdade, proporcionalidade, imparcialidade e boa fé. Contudo, em relação À DECLARAÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO MUNICIPAL pedido pela Diverlagoas, Ldª. muitas dúvidas e inquietações se nos colocam e passamos a enumerar:

1. Sobre a informação técnica deparamos com um único parecer de um técnico, que salvo erro, só estará habilitado sobre questões técnicas de engenharia civil e não sobre questões de carácter económico e de atractividade.

2. Também por esta informação ficamos a saber que uma parcela de terreno está sujeita ás condicionantes da REN – Reserva ecológica nacional, RAN – Reserva Agrícola Nacional, Rede Natura 2000 e também uma Área Arqueológica.

3. A falta de uma planta de localização dos terrenos que permita ter o conhecimento exacto da implantação deste equipamento, visto a documentação fornecida pelo Município só mencionar a memória descritiva e justificativa.

4. A falta de estudos de impacte ambiental para a área de implantação do equipamento.

Para a CDU – Coligação Democrática Unitária da análise profunda aos documentos fornecidos pelo Município, outras preocupações merecem ser levantadas, tais como:

- A declaração de interesse público municipal será só confinada á área de 33.350 m2 referente á Eco-Resort? e o Recinto de Diversões Aquáticas com a área de 62.242 m2 não precisa de declaração de interesse público municipal?

- A área de terreno para a qual foi pedido o interesse público municipal a ser aprovada, em caso de não concretização do empreendimento ou na eventualidade do empreendimento não ter viabilidade económica, será que a área em causa fica confinada somente para este tipo de equipamento ou será convertível para outros fins?

- Sendo a Rede Natura, a Área Arqueológica, a Zona Ecológica e a Zona Agrícola as meninas dos olhos do Município de Ponte de Lima é de estranhar que o Executivo da Câmara Municipal deliberasse, por maioria, proferir parecer favorável e mais é de estranhar o raríssimo voto de abstenção de um vereador da maioria absoluta CDS/PP, assim como o raro voto a favor duma proposta do município do vereador da oposição PSD com o pretexto único de ser a favor de tudo o que seja de iniciativa particular, o que quer dizer privada, mesmo que essas propostas não contemplem todos os requisitos e documentos necessários para uma avaliação rigorosa, correcta e consciente.

- Será que a rede de colectores a estabelecer para a drenagem dos efluentes e o seu encaminhamento para fossa séptica será suficiente para dar resposta a um empreendimento, que no mínimo terá a capacidade de lotação prevista de 2.500 utentes? Por quanto tempo? Visto que a construção da futura ETAR não tem prazo definido.

- Com o atraso que o Município de Ponte de Lima ainda tem na implantação de saneamento e distribuição de água a nível do Concelho, será que estarão criadas condições para dar resposta ao empreendimento em causa sem prejuízo das populações da zona?

Outra grande duvida se coloca aos eleitos da CDU.

Será que este empreendimento não terá efeitos negativos na indústria hoteleira já instalada no Concelho? Esta nossa preocupação acentua-se pela falta de pareceres de entidades abalizadas para o efeito particularmente da AEPL – Associação Empresarial de Ponte de Lima.

Mais uma vez reafirmamos que estamos a favor de qualquer empreendimento que contribua para o desenvolvimento do Concelho desde que reúna todos os requisitos, nomeadamente, os princípios da legalidade, justiça, igualdade, proporcionalidade, imparcialidade e boa fé.

A CDU – Coligação Democrática Unitária, por tudo o que atrás foi descrito desde a falta de documentação até ás duvidas e preocupações não pode votar a favor do Pedido de Declaração de Interesse Público Municipal e apresentará Declaração de voto justificativa da sua posição

domingo, 3 de outubro de 2010

CDU CONTRA A PROLIFERAÇÃO DE ESTÁTUAS

CDU CONTRA A PROLIFERAÇÃO DE ESTÁTUAS

Sobre o embelezamento da zona ribeirinha alguns reparos fazemos quanto à obra avulso (um projecto feito ás três pancadas). Em primeiro lugar não nos parece coerente termos numa margem um trilho em paralelo granito – que se enquadra perfeitamente com o património histórico e momumental – e termos na outra margem um trilho com uma matéria amarelada – que é uma aberração –e não se enquadrando com o património histórico e monumental.

Outro atentado que o Município está a cometer é a proliferação de estátuas na Zona panorámica por excelência da nossa Vila, a implantação de estátuas de grande porte vão naturalmente afectar a visão da panorâmica monumental. A CDU – Coligação Democrática Unitária tem grandes dúvidas se foram pedidos ou se existem pareceres para a colocação de tais estátuas naquela zona panorâmica, repetimos a melhor e mais importante zona panorâmica da nossa Vila.

E o área?l vai ser reposto e devolvido às gentes de Ponte de Lima?

O estacionamento de viaturas vai ser eliminado?

A CDU não tem nenhumas dúvidas que existem outras soluções alternativas!

Assim haja vontade política do Município para a sua concretização.

MAIS UMA OBRA EMBARGADA

MAIS UMA OBRA EMBARGADA

A CDU – Coligação Democrática Unitária tem apresentado várias propostas e sugestões na Assembleia Municipal que ao terem sido consideradas e implementadas pelo Município não assistiríamos naturalmente agora a alguns desmandos na gestão da Autarquia, como a realização de obras sem projectos e sem planificação global e enquadramento urbanístico com o património histórico e monumental.

No nosso entendimento o embargo das obras junto à ponte medieval é o mais gritante exemplo de que o Município e nomeadamente o Vereador do Pelouro das obras não têm qualquer rigor de gestão e planos globais no fazer da causa pública. Ponte de Lima não pode continuar a assistir aos devaneios no Pelouro das Obras.

Que custos para o erário público, ou seja, para os cofres do município e dos munícipes, vão comportar estes devaneios de má gestão do município? Cedo se começa a constatar o erro de ter sido concentrado num só Vereador os Pelouros mais importantes do Município. Os factos aí estão a comprová-lo.

O Presidente do Município CDS/PP como responsável máximo da Autarquia de Ponte de Lima, aceite a nossa sugestão e faça arrepiar caminho na gestão da causa pública, estabelecendo o rigor na gestão e uma redistribuição mais eficaz e competente dos Pelouros do Município.

MANIFESTO ELEITORAL DE ARCOZELO

MANIFESTO AUTÁRQUICO DE SANDRA MARGARIDA FERNANDES

Caros Arcozelense

Quando decidi aceitar a candidatura da CDU à Junta/Assembleia de Freguesia de Arcozelo, fi-lo com um propósito: defender intransigentemente os interesses desta terra e das suas gentes.

Todos vós sabeis a dança e a ginástica, para além do teatro assim como outras formas de espectáculo que alguns políticos, nesta altura de eleições, são capazes de fazer para conquistar a vossa cruzinha no boletim de voto.

Tenho assistido, com muita atenção, a algumas promessas que os candidatos de outros partidos têm feito para a freguesia. Devo confessar uma coisa: é de uma total irresponsabilidade algumas promessas que eles têm feito....

Eles prometem fazer obras que já estão feitas. Prometem fazer obras que não dependem da Junta de Freguesia mas de outras entidades e instituições. Eles prometem fazer obras que estão a decorrer. E tenho para mim, assim como sei que vós também tendes para vós próprios, que prometem obras que não tencionam cumprir.

E mais. Vós sabeis que, prometer, nesta altura de crise, o “céu e a terra” às pessoas, é mentir com quantos dentes se tem na boca.

Pois bem, eu e a CDU temos uma visão diferente do que deve ser a gestão da Junta de Freguesia de Arcozelo.

TRABALHO. É simples...muito TRABALHO.

Pensamos que o segredo não está nas grandes obras que, também nós,  poderíamos prometer. Mas eu não vos quero mentir. Por isso prometo-lhes muito trabalho.

Acho eu, e a CDU, que a única verdadeira promessa que vos podemos fazer é, que o património da Junta, seja ele humano, físico ou de que natureza for, será posto ao serviço das populações.

O verdadeiro segredo para a vencermos esta crise e poder realizar trabalho, é aproveitarmos bem o que a Freguesia tem para dar aos seus habitantes. E não inventar grandes obras, porque elas não passam de grandes mentiras.

Por exemplo, o que será necessário para que as crianças do centro escolar tenham transporte para ir para a escola e voltarem para casa? NADA. Os transportes existem. A Junta tem os transportes. Falta só vontade e o TRABALHO de resolver a situação.

Como lhes digo, não farei promessas.

São os arcozelenses que terão de decidir entre a única promessa que faço e o rol de promessas que os outros fazem. A questão é simples:
TRABALHO ou Promessas?

É entre isto que vós tendes de decidir. O meu trabalho é real. E as promessas dos outros? serão?

O povo diz, e com razão, que “promessas leva-as o vento!”.

O povo diz, que os “políticos são todos iguais”. Mas serão? Quantos de vós ouviram dizer que um político tivesse ganho eleições sem fazer promessas?

Pois aqui estou eu! Aqui está a candidatura da CDU! Preferia perder estas eleições, do que ouvir-vos dizer que era mais uma que tudo tinha prometido e nada tinha feito.

Arcozelo tem a possibilidade de fazer história:
Eleger para seu presidente um político que nada prometeu a não ser trabalhar em prol do povo.

Com humildade, mas com muita confiança, peço o seu voto para provar que a CDU pode fazer mais e melhor pelo nosso povo. Sem ter de o confundir com promessas que não são realizáveis...

PROGRAMA ELEITORAL DA FREGUESIA DE ARCOZELO

NOVA POLÍTICA – OUTRO RUMOOs Candidatos da Lista CDU à Assembleia de Freguesia de Arcozelo assumem o compromisso de dar o melhor de si para o reforço e vitalidade do Poder Local e na resolução dos problemas que afectam a população e a nossa freguesia.



A nossa acção como eleitos será desenvolvida em cooperação e na unidade com a População de ARCOZELO em torno dos seus problemas concretos.

Como linhas gerais e objectivos para um desenvolvimento harmonioso da nossa freguesia, desenvolveremos o nosso trabalho nas seguintes vertentes:
INDÚSTRIA EXTRACTIVAPÓLO INDUSTRIAL DO GRANITO.

Desenvolver uma acção eficaz e permanente junto dos órgãos competentes para a concretização da implantação do Pólo Industrial do Granito.
O atraso na resolução da implantação desta estrutura tem aumentado as dificuldades da organização empresarial do ramo e na estabilidade dos postos de trabalho.

ALARGAMENTO DA ÁREA EXTRACÇÃO DE GRANITO
NAS ZONAS DE REN NA SERRA DO FORMIGOSO

Apresentar nova proposta de localização para a substituição dos lotes não aprovados no sentido de fazer a deslocação das firmas sedeadas no Monte de St. Ovídeo que foram preteridas na decisão da Câmara Municipal.
Defender as questões de impacte ambiental e que o cumprimento das normas ambientais e urbanísticas sejam rigorosas efectivadas com uma fiscalização firme e eficaz para evitar violações paisagísticas, ambientais e de segurança.

AGRICULTURA

A agricultura foi o principal sector de actividade económica que ocupava a maior parte da população.
Incentivaremos a tomada de medidas para revitalização deste sector, tais como:
* Através do aproveitamento da floresta com vigilância, reflorestação, limpeza, construção de acessos, etc.
* Apoios à pastorícia através de incentivos a casais jovens.
* Insistiremos na defesa da cultura da vinha e do vinho, que faz parte integrante do património da nossa região. Queremos que os nossos agricultores continuem a produzir vinho de alta qualidade.
BAIRROS SOCIAS

BAIRRO DA POÇA GRANDE    

Arranjo do espaço envolvente para que os moradores tenham um local aprazível de lazer e dotá-lo de infra-estruturas de recreio e desportivas para o convívio das crianças.

EDUCAÇÃO E ENSINO

É condição fundamental para o desenvolvimento económico e social, e particularmente para a melhoria do nível de vida e cultural dos trabalhadores, a elevação do nível médio de escolaridade

Manuais escolares

As despesas das famílias com a educação subiram com o aumento de 4,5% do preço dos manuais escolares.
Para que o presente tenha futuro, defendemos que o Município garanta a aquisição dos manuais escolares para todos os alunos em escolaridade obrigatória.

SAÚDE

URGÊNCIA DO HOSPITAL

Lutaremos para que os Serviços de Urgência do nosso Hospital não sejam retirados do nosso Concelho, e pela melhoria dos cuidados de Saúde com o acesso a mais valências.

 SAÚDE E APOIO AOS IDOSOS

Promoveremos acções no âmbito da saúde e apoio aos idosos para que tenham uma assistência digna na melhoria das suas capacidades para uma vida saudável.

AMBIENTE

É necessário estancar a degradação do meio ambiente praticando uma política ambiental que conduza ao implementar das seguintes medidas:

  • Incentivar uma ocupação ordenada dos solos, protegendo os solos férteis e contemplando a existência de espaços verdes. Estes funcionam como sistema natural de drenagem e abastecem os aquíferos subterrâneos.
  • Acabar com as descargas poluentes a céu aberto para o rio Lima e com outras descargas clandestinas, junto ao Clube Natura e de unidades industriais designadamente pocilgas, vacarias, etc.
  • Promover a repovoação com vegetação autóctone, das imensas crateras criadas com a extracção nos montados das Pedras Finas.

PATRIMÓNIO PAISAGÍSTICO

Ponte de Lima possui um vasto património paisagístico e arquitectónico, no qual Arcozelo é parte integrante, o que lhe dá o estatuto de ser considerada uma das zonas mais bonitas de Portugal
*
 Monte de Santo Ovídeo
Valorização deste espaço panorâmico, através de limpeza, reorganização do seu espaço e acessos.

* Arnado
 Arranjo e manutenção permanente do seu espaço envolvente e defesa de qualquer agressão urbanística no local perseverando a sua característica monumental.

Desenvolver demarches junto do Município para a colocação de Placas a alertar para os perigos para a Saúde dos banhistas ao tomarem banho nas águas da dita “Praia Fluvial do Arnado”.

* Igreja de Santo António da Torre Velha

Pugnaremos para que seja feita urgentemente uma intervenção de restauro e recuperação do edifício monumental, sensibilizando o Município para o seu total empenhamento na concretização da candidatura apresentada pela Irmandade ao abrigo do PIDDAC da Direcção Geral das Autarquias Locais.

TRÂNSITO

RESOLUÇÃO DO TRÂNSITO JUNTO À ESCOLA EB 2,3+S

O traçado da estrada nacional n.º. 306, que atravessa parte da freguesia de Arcozelo em direcção a Paredes de Coura, conflui com a estrada municipal de Vilar que serve a saída de trânsito da escola E.B.2;3+S da mesma freguesia, que nas horas de início e do final das aulas regista um aumento de trânsito considerável com a agravante, aumentar ainda mais quando o Centro Educativo entrar em funcionamento.
Devido ao estrangulamento de comunicação, face ao exíguo espaço de manobra, para quem quer virar em direcção á rotunda do lugar de Faldejães, representa um perigo não só para os automóveis ligeiros mas sobretudo para os autocarros que transportam os alunos.
 Várias vezes se tem assistido no local, a autocarros atravessados na estrada nacional para fazerem a manobra e outras vezes mais a Norte no entroncamento para a Igreja da freguesia, onde também fazem manobra de inversão de marcha, com toda a carga de perigo, que também aqui, estão sujeitos os que naquela via transitam.
É possível minimizar o perigo que advém desta realidade com o alargamento da estrada nacional, ou com a instalação de uma rotunda no local de confluência da estrada nacional com a estrada municipal. Para que no futuro não tenhamos de lamentar mais alguns acidentes de consequências graves

* Defenderemos uma maior transferência de meios financeiros e competências para a Junta de Freguesia. Que 20% das receitas totais previstas no Orçamento Municipal sejam transferidas para o Orçamento das Freguesias.



PROGRAMA CDU PARA A VILA DE PONTE DE LIMA

OUTRA POLÍTICA – OUTRO RUMO!

Os Candidatos da Lista CDU à Assembleia de Freguesia de Ponte de Lima assumem o compromisso de dar o melhor de si para o reforço e vitalidade do Poder Local e na resolução dos problemas que afectam a população e a nossa freguesia.

A nossa acção como eleitos será desenvolvida em cooperação e na unidade com a População da Vila de Ponte de Lima em torno dos seus problemas concretos.
Como linhas gerais e objectivos desenvolveremos o nosso trabalho nas seguintes vertentes:

Transferência de competências

Defenderemos que o Município delegue a transferência de competências para a Junta de Freguesia no que concerne a Obras a realizar na nossa Vila e na gestão e manutenção do Cemitério Municipal.

Defenderemos uma participação e colaboração activa na definição de Projectos municipais a realizar na Vila.

Valorização dos espaços panorâmicos e de lazer
A vila de Ponte de Lima adquiriu o estatuto de ser considerada uma das zonas mais bonitas do nosso País. As riquezas naturais da nossa Vila devem ser preservadas, conservadas e protegidas.

A CDU para a concretização destes objectivos, propõe:

-A delegação de competência na Junta de Freguesia da manutenção permanente e no arranjo do Parque da Lapa.

- Arranjo e conservação da zona envolvente do Bairro Social (junto às escolas) e dotá-lo de espaços verdes, de lazer e de recreio.

- Arranjo e conservação (bancos e papeleiras) da Avenida dos Plátanos.

Fontes e nascentes de água

FONTANÁRIOS

A água é um bem precioso pertencente a todos. A Vila de Ponte de Lima era famosa pelas suas fontes e fontanários de onde jorrava água que abastecia a população residente e matava a sede a todos os visitantes.
Nos tempos que passam é de uma tristeza gritante olhar para as fontes e os fontanários e verificar que uns jorram água imprópria para consumo outros estão completamente secos. Que é feito das nascentes de água pura que alimentavam as fontes de S.João, Fonte da Vila, Fonte da Lapa, Fonte do Pinheiro, Fontanário do Largo Dr. António Magalhães e da Fonte dos Terceiros? Que causas houve para que tal situação acontecesse?

- A CDU propõe a elaboração pelo Município de um projecto para que as bicas voltem a jorrar água pura e limpa

Comércio Local e Centro Histórico
Comércio Local

O Comércio Tradicional, na consequência da proliferação das grandes superfícies e devido ao deslocamento do centro histórico para outras zonas da vila (sem que fossem tomadas as medidas alternativas) de estruturas físicas e de serviços, passa por uma agonia que o conduziu à epidemia das falências.

Centro Histórico

O Centro Histórico da Vila de Ponte de Lima ao longo dos anos tem sofrido de desertificação e degradação do parque edificado o que se reflecte negativamente no comércio local.

A CDU propõe como medidas imediatas:

- Aquisição pelo Município de Mini-Autocarros, não poluentes, para fazer a ligação entre as várias artérias da Vila e a Central de Camionagem.
- Apoio efectivo pelos Serviços Municipais no cumprimento de normas comunitárias para o funcionamento dos respectivos estabelecimentos comerciais e industriais.
- Formação de um Comissariado para a reabilitação urbana.
- Criação de um Gabinete Técnico de apoio, coordenação e acompanhamento na reabilitação e reconstrução das habitações degradadas.

Mercado Municipal

- Elaboração de um Plano para a sua revitalização no sentido de melhorar o seu funcionamento e a situação dos Comerciantes e Artesãos.






Urgência do Hospital
A CDU sempre alertou para a possibilidade do desmantelamento do serviço de urgência Hospitalar tendo por várias vezes manifestado a sua preocupação em intervenções na Assembleia Municipal, em reuniões de grupo de trabalho no âmbito da mesma Assembleia, assim como questionando o Município com requerimento sobre o assunto.

Os candidatos da CDU assumem o compromisso de colaborarem em unidade com a população na manutenção dos Serviços de Urgência Hospitalar.

Transferência de Verbas

Defenderemos uma maior transferência de meios financeiros e competências para a Junta de Freguesia. Que 20% das receitas totais previstas no Orçamento Municipal sejam transferidas para o Orçamento das Freguesias.

Regionalização

Propomos a Regionalização, consecutivamente adiada, e a descentralização de meios e competências, elementos para o desenvolvimento económico, social e cultural sustentado e equilibrado como um contributo fundamental para articular necessidades, planos e meios, para o desenvolvimento do distrito e do concelho.   

PELO DESENVOLVIMENTO DA FREGUESIA DE ARCA

O QUE PUGNA AMÂNDIO GONÇALO SARAIVA
 
Ao iniciar esta minha nova actividade de cidadania, como eleito na Assembleia de Freguesia de Arca manifesto o desejo de que todo o trabalho autárquico seja encarado com um grande sentido de responsabilidade e com rigor democrático, tendo como objectivo fundamental o desenvolvimento harmonioso da freguesia nas vertentes económica, social e cultural.

 Neste mandato em consonância com o projecto da    CDU pautarei a minha actividade com uma postura colaborante em tudo que seja do interesse da freguesia e para uma melhor qualidade de vida da sua população, ao mesmo tempo terei uma acção firme e decidida pela defesa do desenvolvimento da freguesia e em oposição a tudo aquilo que seja contra os interesses da população

A minha acção como eleito desta Assembleia de Freguesia será desenvolvida em cooperação e na unidade com a população de Arca em torno dos seus problemas concretos e em coerência com as linhas programáticas apresentadas à população da freguesia, das quais destacamos:

  • A necessidade de a freguesia ser dotada de um Centro Cívico com espaço para creche, jardim-de-infância e Pré-primária, com centro de dia, com salão para festas, exposições e outros eventos culturais;
  • A necessidade da construção de um recinto polivalente desportivo e espaços informais para recreio e lazer;
  • Defender e promover uma maior e melhor fiscalização para acabar com as descargas ilegais de entulho na estrada da Madalena, Assim como para que a Mata florestal (entre Arca e a Madalena) seja reorganizada e tenha uma intervenção florestal devidamente ordenada. No fundo pugnaremos para que seja praticada uma verdadeira política ecológica na defesa do meio ambiente;
  • Defenderemos uma maior transferência de meios financeiros e competências para a Junta de Freguesia. E que 20% das receitas totais previstas no Orçamento Municipal sejam transferidas para o orçamento da freguesia.



CDU VOTA CONTRA A FIXAÇÃO DAS TAXAS DE IMI, IMT,IRS e DERRAMA

Acreditamos e defendemos que os impostos municipais, mais do que meros actores na captação de receita, devem servir, sempre que possível, de instrumentos para a prossecução de políticas de desenvolvimento económico e social do concelho.

Seguindo este principio, e porque temos consciência de que o parque habitacional do concelho de Ponte de Lima, designadamente na zona histórica da vila existem um conjunto de edifícios que estão em péssimas condições de habitabilidade, quando não abandonados, e que o restante concelho com a sua vertente essencialmente rural, e com população envelhecida, cujos usufrutos das produções agrícolas são cada vez mais reduzidos deveria ser estimulada, com medidas próprias, e que não se revêem nesta politica proposta pelo executivo.

Deveria existir uma preocupação social e económica no desempenho do exercício da gestão do poder autárquico, a todos os níveis, embora seja proferido, não tem nem sido visível, nem praticado.

As colectas de IMI sobre os proprietários do concelho de Ponte de Lima são demasiado elevadas, e em especial pelos índices inflacionados de avaliação dos imóveis. Deveria existir uma visão estratégica que orientasse o concelho e, sem excepção, todos os seus agentes económicos, no sentido de um verdadeiro rejuvenescimento da sua população, das empresas, e do investimento de uma forma geral no concelho, que não passará seguramente, nem pelo aumento de impostos, nem pela aprovação desta proposta. – A CDU encontra-se disponível para encontrar uma solução que seja consensual, motivadora, de futuro, e incentivadora do real e sustentado desenvolvimento do concelho de Ponte de Lima, e que não seja uma mera medida isolada, e circunstancial, para resolução de problemas económicos imediatos.

Consideramos que englobar num só pacote o IMI, IMT, IRS e Derrama, é uma medida injusta, imprópria, inadequada ao momento económico actual, e exageradamente elevadas as taxas, que conduzem a colectas também elevadas, pelo que somos contra a proposta apresentada.
Quando o senso comum aconselha a redução da despesa como o caminho mais evidente e salutar para encontrar a redução do défice orçamental, insiste-se no aumento da receita como se a solução de “extorquir” mais receita ao cidadão contribuinte não tivesse qualquer limite.
Por conseguinte somos de opinião que a taxa de redução do IRS meramente demagógica, atinge um numero alargado de contribuintes, mas o valor deduzido é insignificante para cada contribuinte. Neste sentido propomos a não aplicação desta redução e o valor arrecadado seja compensado pela redução da taxa do IMI. Aqui sim naquelas famílias jovens que recentemente compraram casa, naqueles que recuperaram as habitações recentemente, naqueles que herdaram os bens de família, sentirão uma grande diferença. Que sentido faz receber uma ou duas dezenas de euros na redução do IVA e depois pagar umas centenas só porque compraram ou recuperaram a sua habitação.

Os cerca de 500 mil euros que a Câmara municipal diz que perde de receita na redução de 5% de IRS for canalizado para redução do IMI e deduzir-se pelos 4 ou 5 milhares de proprietários das habitações, aqui sim sentir-se-á uma redução significativa de impostos.

Os eleitos da CDU reafirmam na Assembleia Municipal, que a CDU encontra-se disponível para encontrar uma solução que seja consensual, motivadora, de futuro, e incentivadora do real e sustentado desenvolvimento do concelho de Ponte de Lima, e que não seja uma mera medida isolada, e circunstancial, para resolução de problemas económicos imediatos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

VACA DAS CORDAS SEM REFORÇO POLICIAL

Na madrugada da Vaca das Cordas um munícipe foi barbaramente agredido por 3 ou 4 indivíduos. Alguns dos agressores, não se coibiram até, de exibirem as armas que possuíam nos coldres, denotando até alguma planificação e profissionalismo. A agressão teve lugar em frente à Cervejaria Rampinha e só terminou na Rua da Abadia perto da antiga mercearia do João Manel. Este facto lamentável põe indubitavelmente a nu os problemas de segurança que se impõe, sobretudo em dias de grande afluência de pessoas, potenciados, pela sua concentração em espaços relativamente pequenos, como são os arruamentos do centro histórico.
A promoção deste tipo de eventos por parte da Autarquia, tem que ter alguma correspondência no plano da segurança, se é que este realmente existiu.

Algumas questões se impõem colocar ao município:

Qual o número total de efectivos policiais escalonados?

Qual o reforço policial solicitado?

Qual a sua colocação estratégica?

È que para elevar os níveis de segurança é preciso que as forças policiais tenham visibilidade nos locais de maior concentração de pessoas, sejam em número suficiente e a sua colocação deve ser estratégica nos locais de maior afluência. Este trabalho de profiláctico e persuasão é extremamente importante para actuar ao nível da prevenção, elevando a sensação de segurança aos limianos e aos milhares de pessoas que nos visitam.

As Feiras Novas 2010 estão aí à porta, para além das questões de higiene e limpeza e acesso a instalações sanitárias que todos os anos a CDU – Coligação Democrática Unitária colocou na Assembleia Municipal é necessário e imperioso reforçar também as medidas de segurança. Nas Feiras Novas 2009, foram reportados nos órgãos de comunicação regionais, um considerável número de incidentes, desde assaltos a pessoas, roubos e agressões. Como diz o nosso Povo mais vale prevenir do que remediar.

Por isso os eleitos da CDU mais uma vez colocaram a sugestão e o alerta para que sejam tomadas as medidas necessárias e adequadas para que todos os limianos e a quem nos visita tenham asseguradas as condições para desfrutar da folia das Feiras Novas.

Esta preocupação não teve a devida atenção do executivo camarário.

ELEITOS DO CDS/PP CHUMBAM PROPOSTA DA CDU

Os eleitos da maioria CDS/PP na Assembleia Municipal, mais uma vez, revelaram a sua insensibilidade social ao votarem esmagadoramente contra a proposa da CDU A CDU – Coligação Democrática Unitária ao apresentar na Assembleia Municipal a problemática de O desenvolvimento das actividades económicas do Concelho foi com a convicção plena de contribuir no encontrar caminhos e soluções para combater a grave crise económica e social que se faz sentir no nosso Concelho. O desemprego é galopante de mês para mês. No final de Dezembro de 2009 eram 1 720 desempregados residentes no Concelho, em final de Janeiro de 2010 passaram a ser 1 874, (mais 154 desempregados só num mês) O encerramento de empresas é altamente preocupante, no ano de 2009 encerraram no distrito 10 empresas. E recorreram ao lay-off, 22 empresas Os sectores da actividade económica no Concelho – agricultura, comércio e indústria não podem continuar mergulhados num enorme imobilismo e estagnação. O município de Ponte de Lima, com a colaboração e contribuição de instituições técnico-científicas, deveria proceder a estudos para a dinamização das actividades económicas no nosso Concelho. Nos dias de hoje o sector privado da economia interessado em fazer investimentos em qualquer sector da economia necessita ter a garantia de estudos técnico-científicos que lhe assegurem o sucesso na sua actividade empresarial. Os eleitos da maioria CDS/PP na Assembleia Municipal ao não aprovarem a proposta apresentada pela CDU, revelaram uma insensibilidade social preocupante, voltamos a afirmar, mais uma vez, prestaram um mau serviço, quer à população limiana quer para o futuro desenvolvimento político, económico, social e cultural da nossa Região. Com maiorias assim é o atraso que impera, o desenvolvimento das actividades económicas e sociais são mergulhadas no fundo do poço da insensibilidade política e social. A CDU – Coligação Democrática Unitária ao trazer esta problemática à Assembleia Municipal fá-lo com a convicção plena de estar a contribuir para encontrar caminhos e soluções para combater a grave crise económica e social que se faz sentir no nosso Concelho. Estamos inseridos num distrito do litoral com os indicadores de desenvolvimento económico dos mais baixos do país, com graves problemas de envelhecimento e desertificação da população. Por outro lado, o desinvestimento público foi no último ano o mais acentuado, com as verbas atribuídas em PIDDAC a sofrerem uma redução de 86%. Ao concelho de Ponte de Lima foram atribuídos somente oitocentos e sessenta e um mil euros (861.336€) 14,5% do total do distrito, verba exclusivamente para a obra Lar Casa de Magalhães Casa do Povo São Julião de Freixo (lar de 3ª idade). O flagelo do desemprego é galopante de mês para mês. No final de Dezembro de 2009 eram 1 720 desempregados residentes no Concelho, em final de Janeiro de 2010 passaram a ser 1 874, (mais 154 desempregados só num mês) O encerramento de empresas é altamente preocupante, no ano de 2009 encerraram no distrito 10 empresas. E recorreram ao lay-off, 22 empresas. Os sectores da actividade económica no nosso Concelho – agricultura, comércio e indústria não podem continuar mergulhados num enorme imobilismo e estagnação. Necessariamente o município de Ponte de Lima, com a colaboração e contribuição de instituições técnico-científicas, deve proceder a estudos que contribuam para a dinamização das actividades económicas no nosso Concelho. Hoje em dia o sector empresarial interessado em fazer investimentos em qualquer sector da economia necessita ter a garantia de estudos técnico-científicos que lhe assegurem o sucesso na sua actividade, assim como condições ideais para o desenvolvimento das suas empresas. Só com empresas de sucesso implantadas no Concelho os cidadãos de Ponte de Lima usufruirão também de estabilidade na sua vida socioeconómica. A CDU – Coligação Democrática Unitária, entende que esta Assembleia Municipal tem grande responsabilidade na sua contribuição para encontrar soluções para o desenvolvimento económico e social do Concelho. O DESENVOLVIMENTO DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS DO CONCELHO ~ – Agricultura, Comércio e Indústria O período longo que atravessamos de crise económica, alimentar e ambiental é cada vez mais gravoso para o desenvolvimento das actividades económicas do nosso Concelho fazendo-se sentir no enorme aumento do desemprego que cresce de ano para ano em Ponte de Lima para desespero de grande parte das famílias limianas. Sector da Agricultura A crise nos sectores agrícolas - As consequências gravosas para os agricultores da política agrícola comum (PAC) e as suas sucessivas alterações. - A liberalização do Comércio Internacional dos Produtos Agro-Alimentares tratando a agricultura como uma mercadoria industrial qualquer e integrando-a na Organização Mundial do Comércio sujeitou-a à especulação bolsista e financeira. - A não valorização de todos aqueles que trabalham a terra. - O desligamento das ajudas à produção agrícola e o fim das quotas leiteiras. - O desrespeito às especificidades da agricultura dos países do Sul da Europa, como Portugal, não salvaguardando as produções do vinho, azeite, arroz, frutas e legumes e ainda a produção de carne e de leite com condições muito diferentes de outras zonas. - Os preços elevados dos factores de produção, do gasóleo, adubos, rações, crédito e seguros não apoiam quem produz e cria emprego no mundo rural. Sector do Comércio e recuperação do edificado na Zona Histórico Continuamos a acreditar que o Comércio em Ponte de Lima será revitalizado começando pela dinamização comercial da Sede do Concelho. “O Centro Histórico de Ponte de Lima tem sofrido nos últimos tempos uma grande operação de requalificação urbana, sobretudo devido à realização de obras de recuperação de equipamentos, infra-estruturação da área, com a criação de galerias técnicas subterrâneas, e pavimentação de ruas e largos, com a consequente alteração do funcionamento do trânsito e a devolução de extensas áreas ao trânsito de peões. Porém, o envelhecimento do parque edificado e o estado obsoleto de muitas das suas infra-estruturas são situações que, aliadas à limitada capacidade de intervenção da Câmara Municipal de Ponte de Lima, têm concorrido para a consequente degradação dos edifícios e o agravamento das condições de segurança e salubridade, e só a tomada de medidas adequadas e expeditas poderá obviar aos inconvenientes e perigos inerentes às mencionadas situações. Deste modo, tendo em vista impedir a continua degradação dos edifícios e possibilitar a reabilitação e renovação urbana da referida área, a Câmara Municipal de Ponte de Lima solicitou ao Governo que a mesma fosse considerada como área critica de recuperação e reconversão urbanística, o que o presente diploma satisfaz.” Dando seguimento à solicitação do Município ao Governo para impedir a continua degradação dos edifícios e possibilitar a renovação urbana da referida área, que a mesma fosse considerada como área critica de recuperação e reconversão urbanística, solicitação essa concedida e decretada pelo governo através do decreto nº. 2/98 de 26 de Janeiro der 1998, sendo considerada área critica de recuperação e reconversão urbanística o Centro Histórico de Ponte de Lima, competindo à Câmara Municipal promover, em colaboração com as demais entidades interessadas, as acções e o processo de recuperação e reconversão urbanística. E dando também seguimento à proposta da CDU na Sessão da Assembleia Municipal realizada em 29 de Fevereiro de 2008, que foi aprovada, com duas abstenções, sobre o Centro Histórico e o Comércio Local. Sector da Industria Os Pólos Industriais e sua viabilidade no desenvolvimento económico e social do Concelho O encerramento e a deslocalização de várias empresas debilitou os sectores produtivos da região, como a industria transformadora (Têxtil, calçado, agro-alimentar, crise no sector da construção civil, etc.), verificando-se um crescimento cada vez mais elevado do desemprego o aumento do trabalho precário e baixos índices salariais. As Zonas industriais de Ponte de Lima foram criadas com a finalidade de criar incentivos específicos para a fixação de indústrias, sobretudo não poluentes, tendo como objectivo a criação de emprego, o combate ao desemprego, e o desenvolvimento económico e social do nosso Concelho e da Região. No orçamento e opções do plano do ano de 2008 no capítulo ”EMPREGO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL” o Município referia: “Após a conclusão da construção do Pólo Empresarial e Industrial da Queijada em 2007, financiado a 75% pela Iniciativa Comunitária Interreg III A – Projecto PARQUEMP, encontram-se reunidas as condições para que as empresas que aí adquiriram terrenos possam dar início à construção das suas unidades, prevendo-se que em 2008 muitas delas fiquem concluídas. Note-se que 65% dos lotes existentes se encontram vendidos ou prometidos. Em 2008 a autarquia irá incitar a uma maior procura por terrenos no Pólo Empresarial da Gemieira através de uma redução dos preços por m2 aí praticados. Ambos os pólos apresentam excelentes condições em termos de acessibilidades, no entanto a localização do Pólo da Queijada junto ao nó da A3 fez com que estes terrenos se tornassem mais procurados. Serão desenvolvidos esforços na procura de fontes de financiamento, nacionais ou comunitárias, que viabilizem a construção do Pólo Industrial das Pedras Finas em colaboração com a Freguesia de Arcozelo, enquanto infra-estrutura fundamental que irá permitir o ordenamento das actividades económicas directamente relacionadas com a transformação do granito que se encontram dispersas no concelho. Criam-se, desta forma e para além das claras vantagens em termos ambientais, condições optimizadas para o seu funcionamento nomeadamente através de uma maior rentabilização de serviços de apoio comuns a essas empresas.” Em 2010 no entendimento da CDU a realidade é totalmente contrária a esta perspectiva e mera intenção do município, os pólos industriais existentes (Queijada, Gemieira) estão completamente desocupadas e praticamente sem indústrias implantadas. E outros ainda referenciados como em elaboração dos Planos de Pormenor das Áreas Empresariais previstas em PDM (S. Pedro de Arcos, Calvelo, Anais e Arcozelo). As solicitações para instalação de novas empresas nos Pólos Industriais do Concelho são praticamente nulas, desde Outubro de 2007, como se pode constatar por leitura feita às actas das reuniões do executivo municipal. Pois somente houveram pedidos de instalação de empresas para a Gemieira (2) e Queijada um pouco mais (6). O que sobressai nestes pedidos é a justificação dos mesmos porque dá a impressão que os pedidos são para implantação de armazéns e não de empresas de produção com a finalidade de criar postos de trabalho. Nestes últimos meses só é referenciado um pedido para o Parque da Gemieira (Monte Sano – Comércio e distribuição de Produtos Alimentares, Lda.) Mais parecem ser negócios economicistas de venda de terrenos para instalação de armazéns, escritórios ou estaleiros. Também é referido pela CEVAL – Conselho Empresarial dos Vales do Lima e do Minho, na sua página na Internet, que o pólo empresarial e industrial da Queijada está em execução de projecto e o pólo empresarial e industrial da Gemieira refere as empresas instaladas das quais algumas destas já não estão a laborar, outras estão numa fase de despedimento colectivo, outra já mudou para outro pólo industrial fora do Concelho e ainda uma outra que dá a impressão que são somente escritórios de uma imobiliária. Estes são alguns exemplos que ilustram bem o quanto é necessário procurar uma outra dinâmica e uma outra política por parte do Município para atrair investidores para as Zonas Industriais do nosso Concelho. O flagelo do desemprego cresce de ano para ano no Concelho de Ponte de Lima e no Distrito de Viana do Castelo, em Dezembro de 2009 o Instituto do Emprego e Formação Profissional registava 1720 desempregados residentes no nosso Concelho, 683 Homens e 1037 mulheres. No distrito de Viana do Castelo registava 9 878 desempregados e com prestações de desemprego/de subsídio registado 6 028, somente 61% dos desempregados recebem subsídio de desemprego. A evolução económica e social do nosso Concelho acentuou as tendências negativas que se vêm fazendo sentir de há alguns anos a esta parte com o encerramento e deslocalização de várias empresas que debilitou os sectores produtivos da região, como a indústria transformadora (têxtil, calçado e agro-alimentar “queijo limiano, crise no sector da construção civil, etc.”), e por outro lado a degradação das relações sociais, verificando-se um crescimento cada vez mais elevado do desemprego, o aumento do emprego precário, e o prosseguimento de baixos índices salariais. É necessário e urgente inverter esta tendência e no entendimento da CDU uma das medidas a tomar é procurar a implantação de outro tipo de empresas. O Concelho precisa, de facto, de novos empregos mas de empregos em sectores com elevada incorporação de tecnologia e com elevado valor acrescentado. É urgente inverter esta tendência de imobilismo, de impotência e de perda que se instalou e cultivou em diversos sectores político-culturais da Sociedade limiana. No entendimento da CDU – Coligação Democrática Unitária é necessário e urgente encontrar soluções e medidas, encontrar outros meios de captação e implantação de empresas para a dinamização e desenvolvimento das actividades económicas, para combater o desemprego e gerando a criação de novos emprego em sectores com elevada incorporação de tecnologia e com elevado valor acrescentado Assim a CDU – Coligação democrática apresenta as seguintes medidas e sugestões: PROPOSTA: 1. Propor ao Município de Ponte de Lima, que seja estabelecido um protocolo entre o Município, a AEPL, a Universidade do Minho, a Universidade Fernando Pessoa, o Politécnico de Viana do Castelo, a Escola Profissional Agrícola e a Escola Superior Agrária para que seja feito um estudo no prazo de 6 meses, tendo como finalidade; que tipo de empresas, que viabilidade das zonas industriais e que política e acções a desenvolver para atrair investimento para o desenvolvimento económico e social do Concelho, nas vertentes da agricultura, do comércio e da industria. 2. Que sejam ouvidas e pedida a colaboração das organizações e entidades ligadas aos sectores agrícolas, tais como: · Adega Cooperativa de Ponte de Lima; · Escola Superior Agrária de Refoios; · Escola Profissional Agrícola de Ponte de Lima; · Estação Vitivinícola Armando Galhano (PAÇÔ); · Associação de Protecção Integrada (Avitilima); · Associação Regional dos Agricultores do Alto Minho (ARAAM); 3. Que seja estabelecido um Protocolo entre o Município e a Associação de Protecção Integrada (Avitilima) para acompanhamento e apoio aos pequenos produtores sobre a problemática da vinha e da produção agrícola alimentar. 4. Estabelecer uma parceria com as Juntas de Freguesia para a divulgação e informação do apoio prestados pela AVITILIMA. 5. Propor que o Município defina uma política e ponha em marcha um projecto para recuperação e requalificação do Centro histórico, do parque edificado e revitalização do Comércio Local, implementado os meios disponíveis ao seu dispor. 6. Propor a formação de um Comissariado com o objectivo de criar uma Sociedade de Reabilitação Urbana, formando parcerias com a AEPL – Associação Empresarial de Ponte de Lima, entidades privadas, proprietários e o Governo conforme lhe é facultado pelo Decreto nº. 2/98 de 26 de Janeiro. 7. Propor a criação de um gabinete técnico específico para apoio, coordenação e acompanhamento técnico na reabilitação e reconstrução das habitações degradadas do Centro Histórico; 8. Propor que sejam criados benefícios aos proprietários de edifícios a recuperar, desde a redução até à isenção de taxas, no prazo de 10 anos, como incentivo à reconstrução do parque edificado; 9. Propor a aquisição pelo Município a curto prazo de Mini-Autocarros, não poluentes, para fazer a ligação entre as várias artérias da Vila e a Central de Camionagem. 10. Remeter a presente deliberação à vereação do Município de Ponte de Lima e à Associação Empresarial de Ponte de Lima, Universidade do Minho, Universidade Fernando Pessoa, Politécnico de Viana do Castelo, Escola Profissional Agrícola, Escola Superior Agrária.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PARQUES DA MADALENA E DA GUIA AO ABANDONO

O Município de Ponte de Lima estabeleceu recentemente (reunião da Câmara de 8Fev2010) um Protocolo, aprovado por unanimidade, com a Junta de Freguesia de Fornelos para manutenção e vigilância do Parque da Madalena.

No passado dia 25 de Abril, dois meses e meio depois, elementos da CDU visitaram o Parque da Madalena, constatando que o mesmo se encontra completamente abandonado sem vestígios da mais pequena intervenção de manutenção.

Em anterior Sessão desta Assembleia Municipal, a CDU manifestou a opinião de que o Parque Estância da Madalena deveria passar para a alçada directa do Município e mais reforçada sai esta nossa opinião depois da recente constatação pela visita feita.

A CDU questiona o Município no seguinte:

- Para quando está prevista a requalificação e reconversão da estância e do Edifício?

Parque da Guia

Em visita recente ao Parque da Guia constatamos que a edificação do hotel junto a este parque, tem vindo paulatinamente a ocupar espaço público, delimitado por um muro de vedação.

A CDU – Coligação Democrática Unitária gostaria que o Sr. Presidente do Município informasse esta Assembleia Municipal que contrapartida obteve o Município com a ocupação deste espaço. Também gostaríamos que informasse se este terreno foi previamente negociado ou ocupado abusivamente. Se assim foi qual a atitude do Município sobre tal facto?

RECUPERAÇÃO DO EDIFICADO NO LARGO ALEXANDRE HERCULANO EM ARCOZELO

O Município pôs a concurso público dois edifícios o nº. 9 e o nº.24, sitos no Largo Alexandre Herculano, para recuperação tendo em vista a construção de um Hotel.

Na opinião da CDU é estranho que seja o Município a tomar tal iniciativa, recorrendo a projectos comportados por dinheiros públicos. Este tipo de iniciativa, na nossa opinião, não está vocacionado para ser liderada pelos municípios, mas sim pelo sector empresarial.

Na acta da reunião da Câmara de 12 de Abril 2010 estes concursos públicos de empreitada vêm com a designação de “Largo Hotel da Além-da-Ponte”. A CDU fica na dúvida se esta designação é o nome do futuro hotel, ou se o Município está a rebaptizar a toponímia do local e a sanear o nome do escritor Alexandre Herculano.

A CDU tem algumas reservas quanto ao futuro da gestão deste empreendimento liderado pelo Município, que gostaria de colocar, nomeadamente:

- Será que o Município está a fazer um investimento para ser gerido directamente ou será que está a fazer um investimento desta envergadura com dinheiros públicos, para depois ser entregue nas mãos de privados?

CDU CONTRA PORTAGENS NA A28

A intenção de introdução de portagens na SCUT A28, anunciada pelo governo seria um elemento que agravaria ainda mais a situação económica e social do distrito e particularmente do nosso Concelho.

Conforme o reportado nos média “Um dos maiores entrepostos de carne do norte do país, a Carsiva, empresa instalada há um ano em Ponte de Lima, actualmente com 72 trabalhadores, admite vir a recorrer à redução de pessoal caso venham a ser implementadas portagens na A28, entre o Porto e Viana do Castelo, porque não vai ser possível fazer face a custos acrescidos na ordem dos 20 mil euros mensais”.

O poder de compra de cada limiano, já depauperado, vai ainda definhar mais; a sinistralidade na EN 13 aumentará; as consequências nefastas para a vida de todos nós tornar-se-ão evidentes.
De facto a intenção de introduzir portagens na A28 não cumpre nenhum dos três critérios fixados pelo Governo.

Senão vejamos;

- Uma viagem pela EN13, única via alternativa, demora (duas vezes e meia mais) do que pela A28.
- O conjunto de constrangimentos da EN13, que impedem o trânsito de pesados (em grande parte dos troços) e que poderá mesmo ver o troço que atravessa a cidade da Póvoa de Varzim transformado em zona pedonal.
- Os índices de poder de compra dos concelhos servidos pela A28 ficam abaixo dos “tetos” definidos pelo Governo para introduzir portagens.

Mais que uma questão de política partidária, a oposição ao fim da SCUT A28 deve mobilizar pessoas colectivas e singulares, organizações e associações, pois de forma directa ou indirecta todos verão reflectido no respectivo orçamento mais este imposto intempestivo que, todos sabem, se alicerça somente no facto de, para o Governo, ser uma via capaz de gerar uma forte receita.A CDU – Coligação Democrática Unitária apela a todos os membros desta Assembleia Municipal e em particular aos Srs. Presidentes de Junta de Freguesia que manifestem a sua frontal e determinada oposição à introdução de portagens na A28.

SOBRE A ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS COMUNIDADE INTERMUNICIPAL MINHO - LIMA

Sobre o ponto em consideração permitam-nos o benefício de duas ou três considerações prévias:

Apreciamos sem quaisquer reservas mentais ou políticas o esforço argumentativo de alteração dos estatutos da CIM.

Apreciamos, em particular, a generosidade da Câmara Municipal de Viana do Castelo para iniciar o processo de reavaliação da posição do município face à CIM Minho-Lima”

Porém não podemos deixar de recusar tanto a alusão retórica ao “reforço do diálogo entre os diferentes responsáveis autárquicos municipais” como a invocação, em certa medida, dos argumentos que suportaram a campanha do Partido Socialista em Viana do Castelo contra a integração na Comunidade Intermunicipal.

E, sobretudo, recusamos ainda, a oportunidade política, ditada por obscuros impulsos políticos provavelmente de natureza eleitoralista renovada ou a renovar, de se passar uma esponja sobre as responsabilidades do Partido Socialista. Na perspectiva da CDU, esquecê-las será um péssimo serviço prestado a Viana do Castelo, ao Distrito e à Comunidade Intermunicipal.

Como Sempre defendemos que o distrito deveria estar agrupado numa só Associação de municípios só lamentamos que a inclusão de Viana do Castelo peque por tardia.

Sobre a Discussão e votação da “Prestação de Contas do Município Relativas ao ano de 2009 e apreciação do inventário”

Tal como há muito vimos a afirmar sobre a temática da apreciação do Relatório de Actividades e Prestação de Contas e depois de analisado o documento relativo ao ano de 2009 voltamos a afirmar que, com os materiais que nos foram distribuídos para análise, não facilita a apreciação política da actividade do Município.

É certo que é possível fazer alguma apreciação, embora de modo impreciso dadas as discrepância na designação das rubricas apresentadas em cada um dos documentos em análise. Só essa comparação, feita de forma clara, nos possibilitaria apreciar se a filosofia que serviu de base a elaboração do Plano de actividades do Município terá sido ou não seguida na sua execução, a possibilidade dessa demonstração, estamos certos que em nada subverteria o exigido pelo POCAL (Plano Oficial de Contas das Autarquias Locais).

Quanto à disponibilidade de caixa, saldo final no ano de 2009 de 7 386 066.90€, comparando com o saldo final no ano de 2008 de 15. 798. 537 €, é demonstrativo que no ano de 2009 o Município despendeu de mais 8 412 470 euros, o que confirma a tese de que em ano eleitoral não se olha a gastos para ficar em primeiro.

Nos anos anteriores quando a CDU reivindicava uma melhor aplicação e distribuição das verbas do Plano e Orçamento, o Município sempre argumentava que a sua gestão não era despesista, agora verificamos que passou de uma gestão tipo “tio patinhas” para uma gestão tipo “mãos abertas”.

Como é referido em 3 – Análise da situação económica e financeira.

3.1 – Demonstração de resultados

“A autarquia encerrou as contas referentes ao exercício económico de 2009 com um Resultado Liquido do Exercício negativo, devendo-se essencialmente este facto aos resultados extraordinários, em virtude das transferências concedidas às Juntas de Freguesia e associações, que assumem um valor significativo em 2009”.É também referido que a elevada execução orçamental de 80%, quando comparada com os 60,5% do ano anterior, é um indicador a ter em conta quanto aos resultados alcançados em 2009.

O documento de apresentação de “Prestação de Contas Relativas ao ano de 2009 e Apreciação do Inventário” no seu enunciado de apresentação das várias rubricas é mais do mesmo, não passa de um Relatório de Gestão com muito marketing e cheio de boas intenções, mas com efeitos pouco práticos no desenvolvimento económico e social do nosso Concelho.

Com muitos reparos, no nosso entendimento, no que respeita ao cumprimento das prioridades que não correspondem às necessidades do Concelho de Ponte de Lima a CDU abstêm-se na votação deste documento.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Sobre “Projecto de Localização do Centro Educativo Ponte Lima e Parque Urbano/Área de Lazer com vista à obtenção de Declaração de Interesse Público

Comparando a localização dos dois terrenos indigitados para a localização do Centro Escolar de Ponte de Lima, a CDU – Coligação Democrática Unitária não tem duvidas que o que reúne melhores condições para o efeito é aquele que o Município aponta como projecto.

Devido à sua localização geográfica e proximidade de várias estruturas desportivas. Contudo reside um senão em relação à situação jurídica em que se encontra os referidos prédios rústicos, cuja área está embargada por decisão do Supremo Tribunal de Justiça, em virtude de um corte de sobreiros, impossibilitando qualquer construção pelo período de 25 anos. Mesmo tendo em conta que esta impossibilidade de construção seja revogada com a obtenção de declaração de interesse público Municipal e de Declaração de Imprescindível Utilidade Pública, nada nos garante que assim seja.

Outras questões se levantam na análise do documento tais como:

Sempre que nesta Assembleia Municipal vem a aprovação um pedido de aquisição de prédios urbanos ou rústicos estes são devidamente identificados pela sua localização e proprietários;
Ao mesmo tempo são mencionadas as áreas e os valores para a aquisição dos mesmos;
Nada nos garante que depois de aprovada a pretensão do Município, as verbas envolvidas na transacção dos prédios sejam de montante razoável para o erário Municipal;
Como neste caso é a aprovação de um projecto de localização em terrenos não pertença do Município, a CDU estranha a forma pouco transparente da proposta.

Posto isto a CDU entende que existe muita nebulosidade (parecendo-nos existir grande gato escondido com rabo de fora) na justificação de todo este processo.

Sobre a Igreja de Santo António da Torre Velha

Este património monumental é caracterizado e passamos a transcrever “ A construção da Igreja ocorreu entre os séculos XVIII e XX. Possui uma arquitectura religiosa, barroca. Igreja de planta longitudinal constituída por nave, capela-mor, sacristia rectangular e torre sineira.

Embora possua uma escala reduzida apresenta o mesmo principio de articulação dos espaços que a Igreja e Torre dos Clérigos no Porto, bem como a de Nevogilde no mesmo Concelho.
Destaca-se a torre que possui uma grande altura e enormes gárgulas de cada ângulo, sobressaindo das massas horizontais da Igreja. Ao longo da parede da nave encosta-se uma varanda engradada. Por ser muito ligada à protecção dos animais, antigamente era costume o seu sino tocar, por promessa, acompanhada de esmola, quando se fazia uma venda ou um bom negócio de gado na feira.”
A CDU não percebe nem entende a resposta dada pelo Município às perguntas formuladas no nosso requerimento acerca da beneficiação da Igreja de Santo António da Torre Velha e passo a citar “Ao nível dos projectos intermunicipais, não nos parece, independentemente da indiscutível importância, em termos históricos e patrimoniais do imóvel em causa, que este tipo de acção possa ser considerado ao nível intermunicipal. Julgamos que neste caso e entendendo que se referem às actividades da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, não existe um impacto que se possa ser considerado significativo a essa escala territorial, nem vantagens em termos de economia de escala que possam justificar esse enquadramento.”
Muito menos percebemos o lavar das mãos como Pilatos em relação ao empenhamento do Município junto do Governo Central para que seja aprovada a candidatura apresentada pela Irmandade de Santo António da Torre Velha ao abrigo do PIDDAC da Direcção Geral das Autarquias Locais.
Esta atitude do Município não se coaduna com a importância que o Património Monumental do nosso Concelho deve merecer, nem tão pouco está em consonância com os objectivos do Programa apresentado pelo CDS/PP às eleições autárquicas/2009 em relação á “Recuperação/Beneficiação do Santuário do Senhor do Socorro (Labruja) e dos Quartéis de Santa Justa (S. Pedro de Arcos) ”. Será que a Igreja de Santo António da Torre Velha não merece o mesmo tratamento ou será que não é vista pelo Município e pelo CDS/PP como Património Monumental da nossa terra?

Para tentar resolver esta situação o PCP apresentou na Assembleia da Republica uma proposta para inclusão no PIDDAC a recuperação deste património e só nos resta esperar o comportamento dos deputados do PS, PSD e CDS se vão aprovar as verbas propostas.