Pela regionalização sempre!

Propomos a Regionalização, consecutivamente adiada, e a descentralização de meios e competências, elementos para o desenvolvimento económico, social e cultural sustentado e equilibrado como um contributo fundamental para articular necessidades, planos e meios, para o desenvolvimento do distrito e do concelho.


(do documento Ponte de Lima Concelho - Outro Rumo - Nova Política)

Na defesa do Poder Local Democrático
Com Trabalho * Honestidade * Competência *

sexta-feira, 5 de março de 2010

Sobre a Igreja de Santo António da Torre Velha

Este património monumental é caracterizado e passamos a transcrever “ A construção da Igreja ocorreu entre os séculos XVIII e XX. Possui uma arquitectura religiosa, barroca. Igreja de planta longitudinal constituída por nave, capela-mor, sacristia rectangular e torre sineira.

Embora possua uma escala reduzida apresenta o mesmo principio de articulação dos espaços que a Igreja e Torre dos Clérigos no Porto, bem como a de Nevogilde no mesmo Concelho.
Destaca-se a torre que possui uma grande altura e enormes gárgulas de cada ângulo, sobressaindo das massas horizontais da Igreja. Ao longo da parede da nave encosta-se uma varanda engradada. Por ser muito ligada à protecção dos animais, antigamente era costume o seu sino tocar, por promessa, acompanhada de esmola, quando se fazia uma venda ou um bom negócio de gado na feira.”
A CDU não percebe nem entende a resposta dada pelo Município às perguntas formuladas no nosso requerimento acerca da beneficiação da Igreja de Santo António da Torre Velha e passo a citar “Ao nível dos projectos intermunicipais, não nos parece, independentemente da indiscutível importância, em termos históricos e patrimoniais do imóvel em causa, que este tipo de acção possa ser considerado ao nível intermunicipal. Julgamos que neste caso e entendendo que se referem às actividades da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, não existe um impacto que se possa ser considerado significativo a essa escala territorial, nem vantagens em termos de economia de escala que possam justificar esse enquadramento.”
Muito menos percebemos o lavar das mãos como Pilatos em relação ao empenhamento do Município junto do Governo Central para que seja aprovada a candidatura apresentada pela Irmandade de Santo António da Torre Velha ao abrigo do PIDDAC da Direcção Geral das Autarquias Locais.
Esta atitude do Município não se coaduna com a importância que o Património Monumental do nosso Concelho deve merecer, nem tão pouco está em consonância com os objectivos do Programa apresentado pelo CDS/PP às eleições autárquicas/2009 em relação á “Recuperação/Beneficiação do Santuário do Senhor do Socorro (Labruja) e dos Quartéis de Santa Justa (S. Pedro de Arcos) ”. Será que a Igreja de Santo António da Torre Velha não merece o mesmo tratamento ou será que não é vista pelo Município e pelo CDS/PP como Património Monumental da nossa terra?

Para tentar resolver esta situação o PCP apresentou na Assembleia da Republica uma proposta para inclusão no PIDDAC a recuperação deste património e só nos resta esperar o comportamento dos deputados do PS, PSD e CDS se vão aprovar as verbas propostas.